Grau de Gravidade da Deficiência de G6PD: O que Você Precisa Saber

A classificação da deficiência de G6PD é baseada na atividade enzimática residual no organismo, medida em relação aos valores de referência para uma pessoa saudável. Essa atividade é avaliada em unidades como U/gHb e pode ser categorizada em três níveis principais: deficiência leve (atividade acima de 7,7 U/gHb), deficiência moderada (entre 2,6 e 7,7 U/gHb) e deficiência grave (abaixo de 2,6 U/gHb). Esses limites ajudam profissionais de saúde a determinar o risco de episódios hemolíticos, que podem ser desencadeados por certos medicamentos, infecções ou exposições a substâncias químicas tóxicas. Quanto menor a atividade enzimática, maior o risco de crises hemolíticas intensas, podendo levar à anemia severa e outros complicações.

Além dos níveis enzimáticos, fatores genéticos e ambientais influenciam na manifestação clínica dessa condição. Cada indivíduo possui uma variante genética específica que pode afetar a atividade da enzima G6PD, explicando as diferenças na gravidade do quadro clínico. Essa diversidade genética é importante para orientar tratamentos preventivos e evitar situações de risco. Assim, a avaliação do grau de deficiência de G6PD é crucial para o planejamento do cuidado, contribuindo para a melhora da qualidade de vida e redução de complicações. Para entender melhor essa condição, consulte fontes confiáveis como o MSD Manuals e materiais acadêmicos detalhados disponíveis em SBP.