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Introdução à Deficiência de G6PD (Favismo)

May 24, 2025 Equipe G6PD 2 minutos de leitura

A deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD), também conhecida como favismo, é uma condição genética que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Neste artigo, vamos explorar o que é essa condição, como ela afeta o organismo e quais cuidados são necessários.

O que é a deficiência de G6PD?

A G6PD é uma enzima presente nas células vermelhas do sangue (hemácias) que as protege contra danos oxidativos. Quando há deficiência dessa enzima, as hemácias tornam-se mais vulneráveis a certos alimentos, medicamentos e infecções, podendo se romper prematuramente — o que causa anemia hemolítica.

Quem é afetado?

A deficiência de G6PD é uma condição ligada ao cromossomo X, o que significa que:

  • Homens são mais frequentemente afetados (por terem apenas um cromossomo X);
  • Mulheres podem ser portadoras ou manifestar a condição em diferentes graus;
  • A prevalência varia geograficamente, sendo mais comum em regiões da África, Ásia, Mediterrâneo e Oriente Médio.

Sintomas e manifestações

Muitas pessoas com deficiência de G6PD não apresentam sintomas até serem expostas a certos gatilhos. Quando ocorre uma crise hemolítica, os sintomas podem incluir:

  • Fadiga e fraqueza;
  • Palidez;
  • Icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos);
  • Urina escura;
  • Dor abdominal ou nas costas;
  • Febre;
  • Taquicardia.

Gatilhos comuns

Os principais fatores que podem desencadear uma crise hemolítica incluem:

  1. Medicamentos: Certos antibióticos, antimaláricos, analgésicos e outros fármacos;
  2. Alimentos: Principalmente favas, mas também alguns legumes e alimentos contendo naftaleno;
  3. Infecções: Processos infecciosos são gatilhos importantes;
  4. Substâncias químicas: Como naftalina, hena e alguns produtos de limpeza.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de testes específicos que medem a atividade da enzima G6PD nas hemácias. É importante observar que, durante ou logo após uma crise hemolítica, os resultados podem ser falso-negativos, pois as células mais afetadas já foram destruídas.

Gerenciamento da condição

Não há cura para a deficiência de G6PD, mas ela pode ser gerenciada com sucesso por meio de:

  • Conhecimento sobre os gatilhos a serem evitados;
  • Identificação precoce dos sintomas de crise hemolítica;
  • Acompanhamento médico regular;
  • Educação de familiares e cuidadores.

Importância da informação

O conhecimento é a principal ferramenta para quem convive com a deficiência de G6PD. Saber quais medicamentos, alimentos e substâncias evitar é essencial para prevenir crises hemolíticas e suas complicações.

Nossa plataforma foi desenvolvida justamente para fornecer informações confiáveis sobre o que é seguro — e o que deve ser evitado — por pessoas com essa condição.

Conclusão

Embora seja uma condição genética permanente, a deficiência de G6PD permite uma vida normal quando bem gerenciada. Com informação adequada e os devidos cuidados, pessoas com favismo podem evitar crises hemolíticas e viver com qualidade.

Nos próximos artigos, abordaremos tópicos específicos sobre a deficiência de G6PD, como listas detalhadas de medicamentos seguros e contraindicados, recomendações alimentares e muito mais.


Este artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta com profissionais de saúde. Sempre consulte seu médico antes de tomar decisões relacionadas à sua saúde.